A importância do brincar e das brincadeiras populares

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (2017), documento este que faz implementação na educação básica do Brasil, o brincar surge como forma de ferramenta para aprendizagem, dentro de uma das dimensões do desenvolvimento infantil ao passo que faz com que as crianças usem sua imaginação, sejam criativas, possibilitando o contato com outras crianças (socialização), além de proporcionar o desenvolvimento emocional e cognitivo do indivíduo. Além disso, com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei Nº 8.069, 13 de julho de 1990, capítulo II: Do direito à liberdade, ao respeito e à dignidade, art. 16, inciso IV, abrange que a criança tem o direito de brincar, se divertir e praticar esportes. O brincar, além de ser essencial para o desenvolvimento pleno da criança, tornou-se um direito, para a criança continuar sendo criança, livre de qualquer atividade laboral.
Eis então a importância de abordar as brincadeiras populares tradicionais, que além de ser um dos principais métodos de ensinar, é também uma forma de valorizar o lúdico infantil, a ideia do brincar aprendendo. E também, as brincadeiras carregam consigo grandes memórias e marcos culturais, pois fazem parte da nossa história e repassar esse conhecimento é uma forma de preservar a cultura lúdica infantil. No qual podemos citar o "faz de conta", que chegou ao Brasil com os negros.
Diante do exposto, o resgate de brincadeiras antigas ou também conhecidas como populares tradicionais, é uma ótima forma para tornar os estudantes mais ativos, afastando-os das telas e consequentemente ajudando a combater inúmeros problemas. Elas proporcionam inúmeros benefícios, como já se foi citado, tanto no desenvolvimento físico, quanto na linguagem, raciocínio, percepção, memória e pensamento, no desenvolvimento intelectual, ou seja, o brincar pode ser abordado como uma atividade para contribuir na formação integral da criança ao passo que busca o desenvolvimento pleno do indivíduo em mais de um aspecto como a valorização da cultura, trabalhar com o físico e também intelectual.
Equipe: Alcilene Oliveira; Dayllane Peixoto; Emmily Victória; Fernanda Luiza; Thalita Braz
Referências Bibliográficas
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Base Nacional Comum Curricular. Educação Infantil e Ensino Fundamental. 2017. Disponível em: https://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf.
FEDERAL, Governo et al. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei federal, v. 8, 1990.